Insuficiência Cardíaca

A insuficiência cardíaca é a primeira causa de internação hospitalar entre as doenças cardiovasculares e uma das mais frequentes entre todas as internações clínicas.

É a condição na qual o coração não consegue mais desempenhar corretamente sua principal função de bomba cardíaca.

Pode se tornar uma doença limitante nos estágios avançados, com queda importante da qualidade de vida se não controlada adequadamente.

Felizmente esta doença tem tratamento e dependerá em parte da prescrição médica e muito da determinação e aderência do paciente aos seus medicamentos, dieta, exercícios e assiduidade nas consultas médicas.

Saiba mais sobre esse assunto:

• O coração trabalha como uma bomba, que impulsiona o sangue oxigenado dos pulmões para o corpo.
• Quando ele não consegue mais realizar suas funções adequadamente, ele se torna insuficiente. Isto pode ocorrer por um enfraquecimento ou endurecimento do coração.
• Essa insuficiência pode ocorrer como um estágio final de algumas doenças, como: hipertensão, valvopatias, doença de Chagas, arritmias, diabetes. Ou também, como conseqüência de infarto, gestação, infecções virais e uso de drogas.
• Apesar das inúmeras origens, essa síndrome se manifesta com sintomas bem definidos e recorrentes. São eles: falta de ar; cansaço para realizar esforços como andar ou arrumar a casa; inchaço das pernas; aumento abdominal e dificuldade de dormir na posição deitada.
• O diagnóstico poderá ser feito pela avaliação clínica e complementado com exames como o ecocardiograma (ultrassom cardíaco) e exames de sangue.
• Essa doença pode permanecer estável e sem sintomas por longos períodos, caso haja o uso adequado das medicações e alguns cuidados especiais. Porém, algumas situações são comuns de ocorrerem uma descompensação, como: infecções, esquecimento de medicamentos, ingesta de comidas salgadas e outros.
• O tratamento dependerá da gravidade e da causa da insuficiência cardíaca. A maior parte dos casos, o tratamento envolverá o uso correto das medicações, modificações dietéticas e mudança do estilo de vida. Porém, em casos mais graves poderá ser indicado procedimentos cirúrgicos, implante de marcapassos ou até transplante cardíaco.