O jejum intermitente tem ganhado popularidade nos últimos anos, sendo adotado por muitas pessoas que buscam benefícios como perda de peso e aumento da energia. No entanto, quando se trata de melhorar a performance atlética, será que essa estratégia é realmente eficaz para todos?
Como o jejum intermitente afeta o desempenho físico? Enquanto algumas pessoas relatam melhoras na energia e resistência, outras podem experimentar uma queda no desempenho, especialmente em treinos de alta intensidade. A resposta ao jejum intermitente pode variar conforme o tipo de exercício, a duração e o metabolismo individual. Jejum intermitente e treino de força: Para quem pratica musculação ou treinos de força, o jejum pode diminuir a capacidade de levantar cargas pesadas ou completar séries intensas, devido à baixa disponibilidade de glicose no sangue a depender do ajuste de carboidratos na sua rotina alimentar. Nesses casos, o acompanhamento com nutricionista para o equilíbrio de nutrientes é importante. Além disso, a ingesta proteica total recomendada para o ganho de massa muscular pode não estar sendo atingida no tempo menor disponível para alimentação e o fracionamento proteico também importante para a musculatura igualmente prejudicado. Cardio em jejum: prós e contras: Treinar em jejum pode ajudar na queima de gordura, mas queimar mais gordura é diferente de emagrecer. O emagrecimento virá com o déficit de calorias, ou seja, tendo o componente principal a sua alimentação seja fazendo um cardio em jejum ou alimentado. Além disso, há risco de perda de massa muscular se não for bem monitorado do ponto de vista nutricional. É comum ver em consultório o perfil “falsa magra” em paciente com massa muscular reduzida por restrição calórica e longos períodos de jejum. A chave é entender como o jejum afeta seu corpo e ajustar a estratégia conforme necessário. Conclusão: O jejum intermitente pode ser uma ferramenta útil para alguns, mas não é uma solução universal. É importante avaliar como essa prática impacta seu desempenho e se ela realmente ajuda a alcançar seus objetivos de treino. Quer saber se o jejum intermitente é a melhor opção para você? Fale comigo e vamos desenvolver um plano personalizado para otimizar seu desempenho sem comprometer seus resultados. Saiba mais aqui.
A Dra. Caroline Nagano é médica especialista em Cardiologia, Medicina Esportiva e Clínica Médica e tem entre os focos de sua atenção profissional a prevenção das doenças cardiovasculares típicas, para uma melhor qualidade de vida, e um envelhecimento ativo e saudável.
Veja o currículo completo da Dra.O jejum intermitente tem ganhado popularidade nos últimos anos, sendo adotado por muitas pessoas que buscam benefícios como perda de peso e aumento da energia. No entanto, quando se trata de melhorar a performance atlética, será que essa estratégia é realmente eficaz para todos?
Como o jejum intermitente afeta o desempenho físico?
Enquanto algumas pessoas relatam melhoras na energia e resistência, outras podem experimentar uma queda no desempenho, especialmente em treinos de alta intensidade. A resposta ao jejum intermitente pode variar conforme o tipo de exercício, a duração e o metabolismo individual.
Jejum intermitente e treino de força:
Para quem pratica musculação ou treinos de força, o jejum pode diminuir a capacidade de levantar cargas pesadas ou completar séries intensas, devido à baixa disponibilidade de glicose no sangue a depender do ajuste de carboidratos na sua rotina alimentar.
Nesses casos, o acompanhamento com nutricionista para o equilíbrio de nutrientes é importante.
Além disso, a ingesta proteica total recomendada para o ganho de massa muscular pode não estar sendo atingida no tempo menor disponível para alimentação e o fracionamento proteico também importante para a musculatura igualmente prejudicado.
Cardio em jejum: prós e contras:
Treinar em jejum pode ajudar na queima de gordura, mas queimar mais gordura é diferente de emagrecer.
O emagrecimento virá com o déficit de calorias, ou seja, tendo o componente principal a sua alimentação seja fazendo um cardio em jejum ou alimentado.
Além disso, há risco de perda de massa muscular se não for bem monitorado do ponto de vista nutricional. É comum ver em consultório o perfil “falsa magra” em paciente com massa muscular reduzida por restrição calórica e longos períodos de jejum.
A chave é entender como o jejum afeta seu corpo e ajustar a estratégia conforme necessário.
Conclusão:
O jejum intermitente pode ser uma ferramenta útil para alguns, mas não é uma solução universal. É importante avaliar como essa prática impacta seu desempenho e se ela realmente ajuda a alcançar seus objetivos de treino.
Quer saber se o jejum intermitente é a melhor opção para você? Fale comigo e vamos desenvolver um plano personalizado para otimizar seu desempenho sem comprometer seus resultados. Saiba mais aqui.